O programa de valorização do patrimônio imaterial da Tapera vem conectando os saberes/fazeres locais com emergências de readequação física do Centro Cultural. Segundo Giordani Ottone, gerente do equipamento, considerando que a Lei Aldir Blanc MG contemplou algumas reformas no espaço, “a escolha foi qualificar parte delas no campo de design alternativos locais, com uso de materiais tradicionais como bambu.” Nesta perspectiva foi contratada de artífices locais uma web oficina para a produção de cerca de bambu. A atividade foi liderada pelo Senhor Breno Trindade e contou também com a participação dos senhores Nicodemus e Djalma. O resultado foi um ganho duplo, tanto do ponto de vista do equipamento que ampliou sua atratividade estética quanto dos moradores locais que incrementaram sua renda.
Mas a geração deste arranjo colaborativo de aprendizagem coletiva em patrimônio imaterial e revitalização de espaço cultural foi mais além, incluindo a muralista Josiane Celina que pintou novos painéis para composição de fundo do cenário de gravação do Estúdio Mídia Jovem , além dos agentes juvenis Luiz Gustavo, Vanessa dos Santos, Vanessa Reis e Raiane Carla, que vem sendo os aprendizes no processo de registro edição dos materiais áudio visuais do projeto, através de oficinas transversais de cultura digital ministradas pelo instrutor de fotografia e videografia Alisson Duarte.
Portando os ganhos se dão em todos os sentidos: para o equipamento que tem suas instalações melhoradas e ampliadas, para os moradores portadores de mestria que são remunerados pelas atividades e para os jovens da comunidade que agregam competências criativas em seus percursos formativos.